quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Lideranças estão na boca do povo!

Todo agrupamento de pessoas, ou seja, toda sociedade carece de liderança, isso ocorre porque a estruturação do agrupamento demanda por organização, logo, cada indivíduo se comporta em graus hierárquicos, em face de suas virtudes e habilidades, e inevitavelmente, alguém se destaca dentre todos, no que tange ao carisma
e firmeza de propósito, e, involuntariamente ou de maneira espontânea passará a conduzir os rumos de todo o grupo, que em contrapartida subjuga-se ou simplesmente, de maneira unânime ou por parte da maioria, adota a tal condução.
Em virtude do fato de que toda sociedade carece de um líder, civilizações e impérios foram edificados e muitos líderes passaram à história. O grau hegemônico ou o nível de supremacia que um povo atinge em relação a outro
grupo, tribo ou nação, exige fatores complexos que garantam tal posição. Estar no topo de uma sociedade, nem sempre é uma condição confortável. Toda liderança é, em parte, empática ou antipatizada.
Tomemos como exemplo o antigo império romano e o grande imperador Júlio César. Este por sua vez, admirado e cultuado por muitos, entretanto, sucumbiu em virtude do ódio e a inveja de outros. Quanto a civilização imperialista dos césares, a nação guerreira que atingiu o ápice de hegemonia e expansionismo no limiar da era cristã, era motivo de orgulho para o povo romano e de admiração por parte de outras nações, pelo modelo organizacional e cultural, difundido através da língua, filosofia ou pelo legado científico. O Império Romano, era também, motivo de temor por parte de outras civilizações. Tratava-se, pois, de uma nação belicosa que possuía uma organização política pautada em um estado fortemente militarizado.
Nos dias atuais, nada mudou, tudo funciona à risca e de acordo com esses princípios. Nações são motivo de admiração e rejeição, Estadistas, senadores e políticos de todas as instâncias são ovacionados e aos mesmo tempo são vaiados... e, por falar em vaias, nos dias atuais, o espírito anitiamericano é a palavra de ordem recorrente que se opõe aos usos e costumes e/ou à política dos EUA. No antigo império dos césares também era assim e a palavra de ordem da época era: ‘‘Quem tem boca vaia Roma!’’ Esse dito popular se transfigurou para outro sentido como sendo ‘‘Quem tem boca vai à Roma!’’ Entretanto o mote original é forte demais para, aqui, nesta crônica, ser relegado ao esquecimento.
Estamos habituados a ver e a ouvir pessoas ojerizarem, nações, instituições, pessoas públicas e políticos de todos os naipes. A verdade é que isso sempre haverá de acontecer, porém, uma pretensa verdade devo destacar: inconformados de plantão e críticos da ordem vigente jamais deixarão de existir. Por outro lado, vir ao mundo dotado de talento, habilidade e ferramental para liderar e é um privilégio que laureia apenas uma ínfima quantidade de pessoas. E mais: Lideranças são essenciais e indispensáveis, ressalvando-se que não podemos abdicar dessa função social e antropológica que nos é típica e tão apropriada.

Abaixo: soldados romanos. No box: Vitória com asas ou Nike (Atenas para os gregos) com dois dos mais importantes símbolos de glórias para os romanos: coroa de louros e águia.




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