quinta-feira, 31 de março de 2016

MARÇO VIRAL II

O vírus da iniquidade social atacou. Uma vida se elevou.para além do infinito.


Tchau março viral!!!

MARÇO VIRAL I

Segunda quinzena de março entrou para a história: afecção por zika vírus, vírus data aqui na minha linha do tempo, um vídeo repetido lotou meu post, site forçosamente renovado e, uma vida se elevou — — Muita gente comentavam... ‘‘Foi uma mulher...’’ —Mas eu não associava... Via mensagem, soube depois, era Ana Duarte, bailarina e baluarte da dança e das artes, vitimada pela nossa ‘social iniquidade’.


Tchau março!
A Bélgica não é aqui mas a possibilidade de impeachment soa como uma bomba... Tchau março viral

domingo, 20 de março de 2016

GRAUS SOFRÍVEIS DE CONHECIMENTO

— Por Epitácio Filho

A filosofia máxima do site epitaciofilho.com.br é: Eu tenho um sonho: ''ensinar para muitas pessoas o máximo possível do que eu sei.'' Quiçá, eu não tenha cabedal para tanto...
Há algum tempo um amigo me recomendou que eu verificasse uma placa em uma casa na Avenida do Hospital Sarah (entre os bairros Liberdade, Fé em Deus e Monte Castelo – São Luís MA). Constatei tratar-se de uma coletânea de placas 'exóticas'. Eu as li com espanto e admiração. — É obvio que não é adequado ensinar alguém com precários conhecimentos — Por outro lado, somos todos sabedores que vivemos em um país plural, com realidades distintas e com graves distorções sociais. Daí uma ponderação: No universo em que se encontram essas placas reina uma hierarquia, entre os que nada sabem, mas que buscam absorver um pouco de luz de uma estrela de pouca luminosidade no afã de alcançarem penumbra que os resgate da ausência total da luz.


segunda-feira, 14 de março de 2016

A DIFERENÇA ENTRE LOGOTIPO, LOGOMARCA E MARCA

por Epitácio Filho, designer, ilustrador, escritor, editor e publicitário

Em primeiro ‘lugar’ se faz necessário dissecar a palavra logotipo: log(o)- é um elemento de composição e antepositivo originador do termo grego ‘lógos’ que tem o significado de ‘Padrão’. Em segundo lugar: ´–tipo ou –tip(i/o)- pospositivo e interpositivo gregos formadores de ‘túpos’ que quer dizer conjunto de letras, números e sinais. De tal modo, LOGOTIPO é: símbolo ‘all-type’ (apenas letras); letra padronizada; modelo de letra padrão. 
Já a palavra 'marca', surgida no século XX, cuja origem é controversa. Figurativamente significa desenho, símbolo, carimbo etc. Assim sendo, LOGOMARCA quer dizer algo como  'símbolo padronizado'.


— Exemplo de logotipo: A empresa e os produtos coca-cola se identificam com o público por meio de LOGOTIPO, trata-se de um padrão tipológico (tipo/fonte), letras desenhadas e estilizadas em 1892 a bico de pena (a princípio pretas), não possui ícone, símbolo, ou desenho padronizado. Atualmente esse logotipo vale-se, por vezes, de acessórios: faixa ondulada, box ou círculo vermelhos utilizados como backgrounds modernizadores. 
Ressalvando-se alfabetos não ocidentais e exóticos, 'modernizar' essa tipologia é algo fora de cogitação. 
— Exemplos de logomarcas: Volkswagen, Chevrolet, Embraer, General Electric, Oi, Volvo etc. usam símbolos (desenho/ícone) padronizados associados ao nome de fantasia, estampados com letras e cores predefinidas, ou seja: Símbolo padrão + logotipo = LOGOMARCA.
Empresas e instituições do mundo inteiro são identificadas por MARCAS, que por proposição, podem representar mais do que apenas símbolos, cores ou modus operandi (perfil mercadológico), uma vez que agregam valores de imagem e de identidade corporativa ou institucional atrelados a produtos, serviços ou ações, junto ao público-alvo. 



O mundo está cheio e bons símbolos e de belas marcas. Logotipos, logomarcas ou marcas propriamente ditas têm que ‘falar’ por si só, mesmo não sendo SLOGANS — Creiam-me, nos dias atuais ainda existe quem acredita que slogan seja marca. Trata-se de fé cega dos ingênuos. O termo de origem inglesa significa mote, lema, frase, citação filosófica ou publicitária para destacar produtos, marca, ou empresas etc.
No Maranhão houve uma marca excelente e muito interessante, infelizmente desconheço a autoria e a data em que foi concebida. Me refiro a um símbolo forte dotado linguagem iconográfica moderna, que valia-se de um raro e poderoso recurso gráfico em logomarca: a ilusão de ótica — ao estilo dos trabalhos do  artista gráfico holandês Maurits Cornelis Escher —  como forma de aglutinar vários elementos naturais que encerram em seu bojo uma carga de biodiversidade e de responsabilidade ambiental. Na contramão da tradição histórica da capital maranhense que mentém preservado o maior acervo arquitetônico colonial português fora de Portugal. Esse mesmo lugar não soube preservar essa marca. Justo por isso, fiquei surpreso ao saber, com aproximadamente um ano de atraso, que fora realizada uma licitação para substituir uma emblemática marca da companhia operadora de serviços de águas e de infraestrutura sanitária. Um símbolo que qualquer empresa de saneamento de todo o mundo gostaria de ter. Certamente, o logotipo em vigor atualmente foi solicitado para modernizar a imagem institucional da empresa solicitante.
Outrossim, lembro a todos que substituir uma marca boa e forte é tarefa dificílima, principalmente, se o fizerem por meio de projetos genéricos, sem força estética ou expressividade iconográfica. 


Como mulher bonita que só precisa de um batom para "translumbrar", a marca substituída somente precisaria de um ajuste no projeto gráfico com a inserção de uma tipologia renovada para se manter funcional. Entretanto, nunca é tarde para que se faça uma reparação e o pronto resgate da bela e icônica marca que, parece-me ter sido vítima de desprezo preconceituoso apenas por crer-se ser "antiga e/ou ultrapassada".
P.S.: Meus parabéns à maranhense Renata de Almeida Meneses, pelo belo e vencedor projeto de design de marca e de identidade visual do IEMA.

domingo, 13 de março de 2016

CONSIDERAÇÕES DE VEXILOLOGIA — BANDEIRA MARANHENSE


O engenheiro, escritor e poeta maranhense, natural de Guimarães, Joaquim de Sousa Andrade, aos 57 anos criou a bandeira do Maranhão à semelhança da bandeira americana. Se vivo fosse, quiçá, sentisse arrepios se visse a mácula que impingiram ao pavilhão das nossas raças, que com tanto esmero concebera. 
De um certo tempo para os dias atuais notei, com repulsa e desconforto visual, um defeito enxertado na bandeira maranhense, trata-se de uma barbeiragem estética, que de tão grosseira faz parecer que o painel azul da estrela solitária está prestes a cair, isso mesmo: parece que virá a despencar da bandeira! Um defeito que está ‘propagado’ por todos os meios e mídias.
Todavia, isso não é obra e nem tem vestígio de vexilógrafo, competente, menos ainda! Parece-me mais uma impulsão estético/artística inconsequente de alguém ou corporação que deve ter arbitrado por (re)estilizar a estrutura geométrica da bandeira maranhense. Esse defeito impõe aos alunos em idade escolar um esforço a mais ao desenhar nossa bandeira — dividir ao meio a altura da flâmula, e, desse modo, implantar um defeito no conjunto estético da bandeira que já foi perfeita.

Em todo o universo e culturas os processos de mudanças são constantes, a evolução é um atributo inerente à vida e a tudo que nos cerca, quando se trata de evolução de procedimentos humanos a tendência vigente é de que seja para melhor, caso contrário chama-se retrocesso. Criação e alterações de símbolos estaduais devem ser apreciadas pelas assembleias estaduais, E se, de fato, esse (re)desenho da bandeira maranhense foi aprovado em sessão realizada na Assembleia Legislativa do Maranhão, só tenho a dizer que é um fato lamentável o qual eu desconheço, até então. Com essa mudança não avançamos para melhor. Isso impõe riscos estéticos a outros símbolos tais como: brasões, flâmulas e outras bandeiras de cidades do Maranhão que foram inspiradas no pavilhão magno maranhense.
O fato é que essa ‘nova bandeira’ está flanando e tremulando em todos os cantos. E, quem sou eu para questionar tal fato? Esse é o aspecto menos importante nesse argumento — apenas digo que cabe aos artistas e formadores de opinião observarem a tudo e os decodificarem aos demais.
Por certo, muita gente sequer se apercebeu de tal mudança na bandeira, outros jamais viram a bandeira ‘toda certinha’. Por outro lado, se o Ministério Público do Estado do Maranhão (MP-MA) não se manifestou contrário à "matéria", quem sou para me manifestar? Entretanto, vivemos sob a égide do estado de direito, e aqui pratico o que me compete: me manifestar, e dizer com todas as letras que, não somente o Sousândrade (Joaquim de Sousa Andrade) mas também o povo maranhense foi vilipendiado com essa mácula na bandeira que nos representa!
Por certo, alguém deve está questionando se há problemas realmente sérios com os quais deveriam, sobremaneira, se preocupar, em detrimento a esse questionamento. Pois vos digo: óbvio que sim. Entretanto, bandeiras, flâmulas e quaisquer símbolos pátrios são patrimônios públicos, são bens que nos pertencem e compete a nós que sejamos vigilantes quanto à depreciação das nossas instituições, sob pena de que venhamos a ser, em algum momento, desagradavelmente surpreendidos.
     Extraído do livro ‘Neverland - Esse lugar (não) existe!’ de Epitácio Filho

quinta-feira, 10 de março de 2016

HOMENAGEM HOMENAGEM A TODAS AS MULHERES DIA DA MULHER 8 DE MARÇO
Mães, genitoras; moça, genitadas; profissionais liberais, lavradoras; liberais liberadas, domésticas recatadas; loucas sensuais, mimosas resguardadas; Saudáveis e não sãs, lindas (todas são); roxas à branquelas, (todas belas) tagarelas, falastronas; tímidas centradonas; obesas ou dotadas de magreza,  gu-gu-dá-dás ou gagás...
A todas meus cumprimentos e respeito. Um grande abraço.

(Em virtude de problemas de conexão - Antes hoje do que nunca)




sexta-feira, 4 de março de 2016

INSPIRADORA BEATRIZ

Beatriz (Beatrice Portinari – ‘Bice’), era uma moça muito bela, que era musa de Dante Alighieri. Foi uma inspiração para Dante no seu grande poema "A Divina Comédia".
Filha do banqueiro Folco Portinari muito rico e conhecido na sua cidade, Portico di Romagna, de onde mudou-se para Florença, passou a viver com a mulher e seis filhas em uma casa vizinha à de Dante.
A data de nascimento de Beatrice foi obtida por analogia com a data presumida do nascimento de Dante (
1265), já que ela era da mesma idade ou um ano mais nova que o poeta. A data de sua morte foi obtida na Vita Nuova, obra do próprio Dante, e talvez não passe de uma data simbólica. Muitas outras informações biográficas provêm unicamente da Vita Nuova, tais como o único encontro com Dante, a saudação, o fato de os dois nunca terem trocado palavras, etc.
Muito jovem, Dante conheceu Beatriz, e, crendo no próprio Dante, fixou-a na memória desde a primeira vez que a viu.
Bice foi, também, inspiradora da música Beatriz de chico e Edu Lobo - 1982.

‘‘Olha
Será que é uma estrela
Será que é mentira
Será que é comédia
Será que é divina
A vida da atriz...’’

Beatriz significa a que “faz os outros felizes”
Entretanto, na minha ótica caótica de depurar valores latinos, vos digo: ‘A beata em exercício’.
Trata-se, pois, mais que uma alusão à metafórica, breve e platônica existência de Bice. É uma analogia ipsis litteris, ou seja, uma dissecação aos ‘pés das letras’ encerradas no próprio verbete beata assomada ao afixo -atrar que flexiona verbos com essa terminação como (idolatrar).


Dante encuentra a Béatrice - Raffaello Sorbi 1903

RECLAMES SEMÂNTICOS De 02 a 06



 Esta série gráfico-visual visa lançar ótica sobre a riqueza estrutural da comunicação coloquial maranhense.



 







terça-feira, 1 de março de 2016


RECLAMES SEMÂNTICOS 01

Esta série gráfico-visual visa lançar ótica sobre a riqueza estrutural da comunicação coloquial maranhense.