sábado, 31 de dezembro de 2016

Ampulletti - É chegada a hora de nos reciclarmos

Ampulletti - É uma belíssima ilustração animada de Epitácio Filho, produzida com o perfil da cidade de São Luís MA Brasil ao fundo e com numerais adaptados da coleção de fonts Atypical de Pawel Nolbert.
Notadamente, trata-se de uma mensagem de fim de ano.


domingo, 25 de dezembro de 2016

domingo, 4 de dezembro de 2016

MORRE O POETA MARANHENSE FERREIRA GULLAR

O poeta, ensaísta, crítico de arte, dramaturgo, biógrafo, tradutor e memorialista, Ferreira Gullar morreu aos 86 anos, neste domingo (4).
A informação foi confirmada pelo colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo. A causa da morte ainda não foi confirmada. O escritor estava internado no Hospital Copa D'Or, na Zona Sul do Rio.



Ferreira Gullar foi, sobretudo, um poeta que participou de todos os acontecimentos mais importantes da poesia brasileira. Quarto dos 11 filhos do casal Newton Ferreira e Alzira Ribeiro Goulart, ele nasceu José Ribamar Ferreira no dia 10 de setembro de 1930 em São Luís, no Maranhão.
Militante do Partido Comunista, exilou-se na década de 1970, durante a ditadura militar, e viveu na União Soviética, na Argentina e Chile. Retornou ao país em 1977 e foi preso por agentes do Departamento de Polícia Política e Social no dia seguinte ao desembarque, no Rio.
Foi libertado depois de 72 horas de interrogatório graças à intervenção de amigos junto a autoridades do regime. Depois disso, retornou aos poucos às atividades de critico, escritor e jornalista.

Fonte: Notícias Ao Minuto - Notícias ao Minuto - domingo, 4 de dezembro de 2016
Veja vídeo em homenagem ao poeta: http://www.epitaciofilho.com.br/videoart.html

FILHOS - GERENCIE A EDUCAÇÃO DELES

Certa vez, quando meus filhos eram pequenos, presenciei a mamãe auxiliando a lição do primogênito: “A galinha enrola alinha/ a linha se enrola na galinha.” Algo nesse gênero...
- Eu perguntei que música é essa?
- Não é música. É a lição de leitura, alfabetização. Disse a mamãe.
- Certamente ele já aprendeu as vogais, consoantes e sílabas. ...Não sei.
- Meu filho já sabe as vogais? Não...
- Na escola não lhe ensinaram as vogais?! Não.
Deixe-me ver esse livro. ...não tem a tábua de caracteres! Meu Deus, isto é construtivismo!
Com todo respeito ao psicólogo e epistemólogo suíço, Jean William Fritz PIAGET, eu não me permitiria deixar meus filhos a mercê de um mal aplicado e pessimamente repassado método de ensino, algo do tipo “meia-sola” do propalado construtivismo.
Foi-se o tempo em que no Brasil reinavam tabuadas e cartilhas de ABC, ferramental básico do método fônico, até hoje adotado e em pleno uso pelos países mais ricos do mundo, o construtivismo foi abraçado por países pobres, notadamente deveria ser para compensar atrasos cognitivos e evolução tecnológica, entretanto a adoção desse método em alguns países foi aplicada por mero modismo. Acertadamente alguns países valem-se do melhor do construtivismo e do sistema fônico e aplicam ao alunado o sistema misto. Certa vez uma comissão pleiteou ao então presidente estadunidense, Bill Clinton, que implantasse nos EUA o sistema fônico. Ele, então, inquiriu os solicitantes:
- Não entendo esses assuntos, mas como gestor eu pergunto: Que método nós usamos? Fônico. Essa foi a resposta.
- Quer dizer que nosso país cresceu ensinando nossas crianças com o sistema fônico? Foi.
- Para que eu tome uma decisão de tamanha importância eu preciso de avaliações técnicas apuradas a respeito da eficácia desses dois métodos de ensino o que está em vigor no nosso país e esse que ora me apresentam. Assim que os senhores tiverem com os dados em mão voltaremos a discutir o assunto. Tempos depois a comitiva de professores, desanimada reunira-se com o então presidente... o método de ensino não foi substituído.



Sabemos que educar filhos é fácil, entretanto, optar por um nível de qualidade da aprendizagem escolar é uma decisão que obrigatoriamente tem que ser acertada, requer gerenciamento apurado.
A educação no Brasil é um verdadeiro queijo suíço cheio de furos e falhas, sem ser necessariamente, saboroso e nutritivo. Alguns estudos apontam que o construtivismo bem-aplicado é eficaz – isso vale para qualquer método – entretanto, o construtivismo só funciona bem em países, regiões e/ou classes sociais em que as crianças tenham constante contato com a leitura. Em cenários, nos quais a relação das crianças com jornais e páginas de livros seja para outros usos, o método gera adolescentes com graves dificuldades de leitura e agudas falhas de cognição.
Voltemos à lição de casa: eu tenho um casal de crianças, que quando tinham, aproximadamente 6 e 4 anos, comecei a escrever livros de alfabetização e os submeti à apreciação deles.
- Papai trouxe esses livros.
- Legal!
- Bacana!
- O que acham que está faltando neles?
- Ligar as palavras. – Respondeu minha caçula elencando tópicos com os dedinhos abertos.
- Ligar as palavras. – Completou o primogênito.
- Vocês gostam de livros? Gostamos!
Desde então, passei a abastecê-los semanalmente com revistas instrutivas de recreação, livretos e coleções infantojuvenis. Eu não tinha certeza de que daria certo. Por outro lado, aos dez anos, minha filha já havia lido Ernest Hemingway, Voltaire, entre outros. O garoto gostava de figuras e tinha propensão por matemática.
Jamais soube se minhas atitudes surtiriam efeitos satisfatórios. Entretanto, pude aferir alguns resultados positivos quando a caçula enfrentou provas e ficou entre as cinco candidatas finalistas e, por fim, ao se submeter a uma redação logrou êxito à única vaga de emprego disponibilizada por um banco. Na entrevista que se seguiu a aprovação o interlocutor a inquiriu: Notamos que você escreve bem, a que se deve isso? É porque eu gosto de ler desde pequena. O primogênito, por sua vez, em detrimento a outros cem concorrentes, galgou êxito a única vaga do curso de engenharia civil de uma universidade federal.
Recentemente a caçula apresentou com louvor o TCC. Será, em breve, mais uma administradora brasileira.
Certa vez eu desenvolvi uma campanha publicitária para a Secretaria de Estado da Educação do Maranhão que tinha o mote “Educação básica. Todos começam por ela!” Essa frase é elementar. Porem, quando o assunto é a educação básica das nossas crianças. É preciso focar no raciocínio de Piaget: “Professor não é o que ensina, mas o que desperta no aluno a vontade de aprender.” Por outro lado, não basta escolher uma boa escola para ministrar o ensino escolar que aplica os fundamentos da leitura, da escrita, da aritmética e ciências sociais. Cabe, também, aos pais o papel de bom vigilante e de bom gestor na condução dos primeiros passos de cognição, absorção e compreensão do mundo.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

DESAFIO!!! - IMPRESSORA EPSON TRAVADA

Problemas com impressora Epson L 365. A cabeça de impressão foi trocada; contador de impressão foi zerado com a inserção de um reset; impressora imprimiu como se fosse nova!
Entretanto papel atolou e todas as luzes ficaram loucas.
E AGORA? O QUE FAZER???
Já abri, destravei o ‘tracionador’ (pequena roldana) inferior, entretanto, as luzes continuam piscando.
O tracionador maior (superior) eu soltei a extremidade que tem uma carenagem, a encaixei novamente.
Alguém sabe se essa peça possui alinhamento ‘um posicionamento de tempo’ como nos motores de carro?
A impressora rola um eixo fino e longo que traciona umas roldanas pelas quais passam o papel, entretanto, não rola o tracionador superior.
O carro de impressão se movimenta de uma lado ao outro, significa que o motor não está queimado, por fim, a impressora emite um som fino e trava.
Eu gostaria se salvar esse excelente equipamento. Alguém sabe O QUE FAZER? Favor fazer contato.

Epitácio Filho: escritor, editor, designer, ilustrador, publicitário.
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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Vídeo Produzido por EPITÁCIO FILHO – BRINDE AO PERDÃO

Vídeo exibe uma sinopse audiovisual da saga da principal personagem-título do livro UM BRINDE AO PERDÃO de Prênteci Veloso, o mesmo autor de “Folhas que caem vidas que seguem”. Epitácio Filho é o responsável pela editoração, projeto gráfico, capa e por este vídeo.


quarta-feira, 29 de junho de 2016

VÍDEO DE EPITÁCIO FILHO: Imagens da AMÉRICA LATINA

Resgate iconográfico da Exposição de arte Imagens da AMÉRICA LATINA de Epitácio Filho. Em entrevista em cadeia nacional na TV Cidade (São Luís), a editora chefe de jornalismo da bandeirante, na época da exposição (1982), Viviane de Marco, perguntou ao artista: — 3, 2, 1... Epitácio, ao observarmos suas obras percebemos que você pintou pessoas, costumes, instrumentos agrícolas e musicais, além de animais, tanto dos Andes quanto da Amazônia. Por que tanta diversidade? Porque a América Latina é um grande universo. /corta. A coleção América Latina era composta de 30 obras e foi organizada pelo competente empreendedor Evilson P de Almeida que capitaneou a cobertura pela coluna PH Revista do renomado Pergentino Hollanda. As imagens deste vídeo são as únicas imagens remanescentes dessa coleção.


VÍDEO DE EPITÁCIO FILHO: Cores da RAPOSA CINZENTA

Resgate iconográfico da Exposição de arte Cores da RAPOSA CINZENTA de Epitácio Filho. Esta coleção literalmente retrata a colônia de pescadores da Praia da Raposa, município da Ilha de São Luís. RAPOSA CINZENTA, na época da exposição (1983) foi totalmente adquirida pelo empresário Rodrigo J Bugarin Caracas. Os demais interessados ficaram ‘‘a ver navios’’.


RAPOSA CINZENTA

RAPOSA CINZENTA
Eram dias nublados, os homens vendiam pescados, mulheres teciam artesanato, turistas fotografavam... RAPOSA, colônia de pescadores da Praia da Raposa, município da Ilha de São Luís. RAPOSA CINZENTA, aqui homenageada no Livro EPIGRAMAS DE EPITÁCIO FILHO.


domingo, 26 de junho de 2016

GROG O polêmico

EPITÁCIO FILHO - CATEGORIAS: Humor; Tirinhas de jornal; HQ
Vídeos produzidos por Epitácio Filho: GROG O Polêmico 01
Categoria de humor em desenho HQ (história em quadrinhos), irreverência e humor de personagem crítico e perspicaz. GROG dispara opiniões para todo lado, o momento é propício... aliás, o Brasil é propício.







LIVRO AO FORNO - Enfim, a última prévia


sexta-feira, 27 de maio de 2016

PAPETE - A HOMENAGEM

O radical de homenagem é homem.

entretanto, homenageia-se seus feitos. É o mínimo que podemos, nesta hora, fazer...

Vídeo produzido por Epitácio Filho. Música do Vídeo: Boi de Lágrimas de Raimundo Makarra; Interpretação: Papete

sexta-feira, 22 de abril de 2016

PORTFOLIO EPITÁCIO FILHO — COLEÇÃO CARTUCHO DE ARTE!

Quatro gravuras foram concebidas para essa coleção.
Técnica: Bico de Pena; produção gráfica: Formato 4, limitada
100 X 4 peças; Séries: monocromática e colorizada a ecoline; ano: 1983; Praças: São Luís MA, Fortaleza CE
Vide: http://www.epitaciofilho.com.br/EPIgaleria.html
Epitácio Filho
Escritor, editor, designer, ilustrador e publicitário
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quinta-feira, 14 de abril de 2016

NO MARANHÃO, BABAÇU ABUNDA!

A palmeira pode atingir até 20m de altura (Orbignya phalerata), gera um fruto, uma amêndoa oleaginosa e nutritiva: alimento natural, óleo comestível; deriva sabão, mesocarpo comestível/medicinal, ceras e bases para cosméticos e, entre outras cousas, a casca serve como combustível para usinas metalúrgicas etc.




quarta-feira, 6 de abril de 2016

ILUSTRAÇÃO / EDUCAÇÃO / HOMENAGEM

Retrato do Dr. Jackson Lago — Governador do Maranhão entre 2007 a 2009 — desenho feito a lápis por Epitácio Filho, para ilustrar mensagem ao alunato (alunado). Referente aos livros de Epitácio Filho apresentados à secretaria de Educação... Homenagem póstuma (5 4 2011)


Dr. Jackson Lago, desenho de Epitácio Filho

terça-feira, 5 de abril de 2016

ALGUMAS FIGURAS E VÍCIOS QUE EU CONHEÇO

Conheço umas figuras e seus vícios: um deles, o namorador “Cacófato”, é que de tão apaixonado, vive abeijarabocadela, a de sua amada, uma verdadeira cadela: Ana Omar Topeia, chegada a um zunzum, mais conhecida pela alcunha de “onomatopeia” que por mera apatia não se diplomara fonóloga, mas vive a  remedar os sons do mundo, que pôr ser gaga parece uma galinha sem tirar nem pôr, pois vive a cocoricar fuxicos e gaguejando seus có có cós com a sua có-comadre vizinha, a Anáfora, calminha. Calminha, calminha que é, vive a retrucar-lhe pelos cantos da boca: —Não meta dentro, meta fora, da minha casa, ‘o seu nariz de papagaio’. Como consequência, sempre se irrita!


Por isso meteu uma perna de cadeira por cima das fuças da “Catacrese” e do “Pleonasmo” por estes ficarem falando futricos e besteiras com suas próprias bocas, e por mania de omissão, por nada haverem lhe falado do que o mundo todo já sabia a respeito do “Eufemi...” Filho da Dona “Onomatopeia”, o eufemismíssimo rapaz alegre que escandaliza a todos com seu balançar de cadeiras, pra lá e  pra cá, como a dizer: meta dentro, meta fora...  Na frente da mama jamais se comporta feito uma lambisgoia, e nem tampouco anda a tiracolo com a “Metonímia” que em vez de perfumes de grife só usa “MC” enjoativo comprado a retalho, ou seja, no varejo, lá no Mercado Central. E tem mais: andam falando à boca miúda do truncado  “Silepse”, cujas facetas o tornam uma sumidade — do que ele fala ou pensa, a princípio nada se entende, mistura números e gêneros, êta bichinho complicado! Comparam-no com ao nada canônico “Anacoluto”, este meio autista quando quer se isola, dizendo:  — Eu, nada disso me convém.  Tudo sabe, esse Anacoluto!!!
Pior que este só o “Estrang” que usa “burrismo” por “estrangeirismo”, e se dana a pronunciar palavras estrangeiras como se em português ou vice-versa. Para você ter uma ideia de seus desastres, tem pudor de pronunciar recorde no sentido de romper limites, do mesmo modo que se pronuncia o verbo que evoca lembranças, ou seja: lasca uma desnecessária acentuação tônica proparoxítona inexistente na coitada da palavra, seguida de um parada brusca na pronúncia para ela ficar com cara de record*.
Essas são apenas algumas figuras e seus vícios que conheço, como por exemplo, a vovó Pleonasmo, que não posso deixar de citar. Ela criava um neto homônimo de um famoso lutador de box, Cassius Clay, nome que ela não sabia pronunciar, por isso usava um ‘epíteto’, o qual ela vivia a gritar quando o menino sumia para jogar uma pelada, sonhando em ser jogador do MAC, Moto Clube ou do Sampaio**...
    — Ê Caça Istreita!? Ê Caça Istreita!?
    — Nhora, vó?
    — Minino, tu entra pradento, tu larga esse futibó de bola, senão eu ti dô uma polada de pau!
Tem cada figuraça... Tem uns que, por comparação, são a personificação da ironia e outros de nomes esquisitos como a Hipérbole e a Antítese, isso lá são nomes que se aplique?...
As figuras de que acabo de falar, moram na rua dos colóquios, a um sem par de números, bem ali na filosofia, situada no coração do condomínio da comunicação universal. 
Gostaria de falar mais sobre as figuras que conheço, ocorre que estou um caco... Por hora é só!

Extraído do livro Epífrases  de Epitácio Filho
*A tradução de record para o português é: recorde. A palavra, grafada à estrangeira, também não apresenta acentuação gráfica e é finalizada com “d” mudo. ** Times do MA (em ordem alfabética).


Epitácio Filho
Escritor, editor, designer, ilustrador e publicitário
www.epitaciofilho.com.br

quinta-feira, 31 de março de 2016

MARÇO VIRAL II

O vírus da iniquidade social atacou. Uma vida se elevou.para além do infinito.


Tchau março viral!!!

MARÇO VIRAL I

Segunda quinzena de março entrou para a história: afecção por zika vírus, vírus data aqui na minha linha do tempo, um vídeo repetido lotou meu post, site forçosamente renovado e, uma vida se elevou — — Muita gente comentavam... ‘‘Foi uma mulher...’’ —Mas eu não associava... Via mensagem, soube depois, era Ana Duarte, bailarina e baluarte da dança e das artes, vitimada pela nossa ‘social iniquidade’.


Tchau março!
A Bélgica não é aqui mas a possibilidade de impeachment soa como uma bomba... Tchau março viral

domingo, 20 de março de 2016

GRAUS SOFRÍVEIS DE CONHECIMENTO

— Por Epitácio Filho

A filosofia máxima do site epitaciofilho.com.br é: Eu tenho um sonho: ''ensinar para muitas pessoas o máximo possível do que eu sei.'' Quiçá, eu não tenha cabedal para tanto...
Há algum tempo um amigo me recomendou que eu verificasse uma placa em uma casa na Avenida do Hospital Sarah (entre os bairros Liberdade, Fé em Deus e Monte Castelo – São Luís MA). Constatei tratar-se de uma coletânea de placas 'exóticas'. Eu as li com espanto e admiração. — É obvio que não é adequado ensinar alguém com precários conhecimentos — Por outro lado, somos todos sabedores que vivemos em um país plural, com realidades distintas e com graves distorções sociais. Daí uma ponderação: No universo em que se encontram essas placas reina uma hierarquia, entre os que nada sabem, mas que buscam absorver um pouco de luz de uma estrela de pouca luminosidade no afã de alcançarem penumbra que os resgate da ausência total da luz.


segunda-feira, 14 de março de 2016

A DIFERENÇA ENTRE LOGOTIPO, LOGOMARCA E MARCA

por Epitácio Filho, designer, ilustrador, escritor, editor e publicitário

Em primeiro ‘lugar’ se faz necessário dissecar a palavra logotipo: log(o)- é um elemento de composição e antepositivo originador do termo grego ‘lógos’ que tem o significado de ‘Padrão’. Em segundo lugar: ´–tipo ou –tip(i/o)- pospositivo e interpositivo gregos formadores de ‘túpos’ que quer dizer conjunto de letras, números e sinais. De tal modo, LOGOTIPO é: símbolo ‘all-type’ (apenas letras); letra padronizada; modelo de letra padrão. 
Já a palavra 'marca', surgida no século XX, cuja origem é controversa. Figurativamente significa desenho, símbolo, carimbo etc. Assim sendo, LOGOMARCA quer dizer algo como  'símbolo padronizado'.


— Exemplo de logotipo: A empresa e os produtos coca-cola se identificam com o público por meio de LOGOTIPO, trata-se de um padrão tipológico (tipo/fonte), letras desenhadas e estilizadas em 1892 a bico de pena (a princípio pretas), não possui ícone, símbolo, ou desenho padronizado. Atualmente esse logotipo vale-se, por vezes, de acessórios: faixa ondulada, box ou círculo vermelhos utilizados como backgrounds modernizadores. 
Ressalvando-se alfabetos não ocidentais e exóticos, 'modernizar' essa tipologia é algo fora de cogitação. 
— Exemplos de logomarcas: Volkswagen, Chevrolet, Embraer, General Electric, Oi, Volvo etc. usam símbolos (desenho/ícone) padronizados associados ao nome de fantasia, estampados com letras e cores predefinidas, ou seja: Símbolo padrão + logotipo = LOGOMARCA.
Empresas e instituições do mundo inteiro são identificadas por MARCAS, que por proposição, podem representar mais do que apenas símbolos, cores ou modus operandi (perfil mercadológico), uma vez que agregam valores de imagem e de identidade corporativa ou institucional atrelados a produtos, serviços ou ações, junto ao público-alvo. 



O mundo está cheio e bons símbolos e de belas marcas. Logotipos, logomarcas ou marcas propriamente ditas têm que ‘falar’ por si só, mesmo não sendo SLOGANS — Creiam-me, nos dias atuais ainda existe quem acredita que slogan seja marca. Trata-se de fé cega dos ingênuos. O termo de origem inglesa significa mote, lema, frase, citação filosófica ou publicitária para destacar produtos, marca, ou empresas etc.
No Maranhão houve uma marca excelente e muito interessante, infelizmente desconheço a autoria e a data em que foi concebida. Me refiro a um símbolo forte dotado linguagem iconográfica moderna, que valia-se de um raro e poderoso recurso gráfico em logomarca: a ilusão de ótica — ao estilo dos trabalhos do  artista gráfico holandês Maurits Cornelis Escher —  como forma de aglutinar vários elementos naturais que encerram em seu bojo uma carga de biodiversidade e de responsabilidade ambiental. Na contramão da tradição histórica da capital maranhense que mentém preservado o maior acervo arquitetônico colonial português fora de Portugal. Esse mesmo lugar não soube preservar essa marca. Justo por isso, fiquei surpreso ao saber, com aproximadamente um ano de atraso, que fora realizada uma licitação para substituir uma emblemática marca da companhia operadora de serviços de águas e de infraestrutura sanitária. Um símbolo que qualquer empresa de saneamento de todo o mundo gostaria de ter. Certamente, o logotipo em vigor atualmente foi solicitado para modernizar a imagem institucional da empresa solicitante.
Outrossim, lembro a todos que substituir uma marca boa e forte é tarefa dificílima, principalmente, se o fizerem por meio de projetos genéricos, sem força estética ou expressividade iconográfica. 


Como mulher bonita que só precisa de um batom para "translumbrar", a marca substituída somente precisaria de um ajuste no projeto gráfico com a inserção de uma tipologia renovada para se manter funcional. Entretanto, nunca é tarde para que se faça uma reparação e o pronto resgate da bela e icônica marca que, parece-me ter sido vítima de desprezo preconceituoso apenas por crer-se ser "antiga e/ou ultrapassada".
P.S.: Meus parabéns à maranhense Renata de Almeida Meneses, pelo belo e vencedor projeto de design de marca e de identidade visual do IEMA.

domingo, 13 de março de 2016

CONSIDERAÇÕES DE VEXILOLOGIA — BANDEIRA MARANHENSE


O engenheiro, escritor e poeta maranhense, natural de Guimarães, Joaquim de Sousa Andrade, aos 57 anos criou a bandeira do Maranhão à semelhança da bandeira americana. Se vivo fosse, quiçá, sentisse arrepios se visse a mácula que impingiram ao pavilhão das nossas raças, que com tanto esmero concebera. 
De um certo tempo para os dias atuais notei, com repulsa e desconforto visual, um defeito enxertado na bandeira maranhense, trata-se de uma barbeiragem estética, que de tão grosseira faz parecer que o painel azul da estrela solitária está prestes a cair, isso mesmo: parece que virá a despencar da bandeira! Um defeito que está ‘propagado’ por todos os meios e mídias.
Todavia, isso não é obra e nem tem vestígio de vexilógrafo, competente, menos ainda! Parece-me mais uma impulsão estético/artística inconsequente de alguém ou corporação que deve ter arbitrado por (re)estilizar a estrutura geométrica da bandeira maranhense. Esse defeito impõe aos alunos em idade escolar um esforço a mais ao desenhar nossa bandeira — dividir ao meio a altura da flâmula, e, desse modo, implantar um defeito no conjunto estético da bandeira que já foi perfeita.

Em todo o universo e culturas os processos de mudanças são constantes, a evolução é um atributo inerente à vida e a tudo que nos cerca, quando se trata de evolução de procedimentos humanos a tendência vigente é de que seja para melhor, caso contrário chama-se retrocesso. Criação e alterações de símbolos estaduais devem ser apreciadas pelas assembleias estaduais, E se, de fato, esse (re)desenho da bandeira maranhense foi aprovado em sessão realizada na Assembleia Legislativa do Maranhão, só tenho a dizer que é um fato lamentável o qual eu desconheço, até então. Com essa mudança não avançamos para melhor. Isso impõe riscos estéticos a outros símbolos tais como: brasões, flâmulas e outras bandeiras de cidades do Maranhão que foram inspiradas no pavilhão magno maranhense.
O fato é que essa ‘nova bandeira’ está flanando e tremulando em todos os cantos. E, quem sou eu para questionar tal fato? Esse é o aspecto menos importante nesse argumento — apenas digo que cabe aos artistas e formadores de opinião observarem a tudo e os decodificarem aos demais.
Por certo, muita gente sequer se apercebeu de tal mudança na bandeira, outros jamais viram a bandeira ‘toda certinha’. Por outro lado, se o Ministério Público do Estado do Maranhão (MP-MA) não se manifestou contrário à "matéria", quem sou para me manifestar? Entretanto, vivemos sob a égide do estado de direito, e aqui pratico o que me compete: me manifestar, e dizer com todas as letras que, não somente o Sousândrade (Joaquim de Sousa Andrade) mas também o povo maranhense foi vilipendiado com essa mácula na bandeira que nos representa!
Por certo, alguém deve está questionando se há problemas realmente sérios com os quais deveriam, sobremaneira, se preocupar, em detrimento a esse questionamento. Pois vos digo: óbvio que sim. Entretanto, bandeiras, flâmulas e quaisquer símbolos pátrios são patrimônios públicos, são bens que nos pertencem e compete a nós que sejamos vigilantes quanto à depreciação das nossas instituições, sob pena de que venhamos a ser, em algum momento, desagradavelmente surpreendidos.
     Extraído do livro ‘Neverland - Esse lugar (não) existe!’ de Epitácio Filho

quinta-feira, 10 de março de 2016

HOMENAGEM HOMENAGEM A TODAS AS MULHERES DIA DA MULHER 8 DE MARÇO
Mães, genitoras; moça, genitadas; profissionais liberais, lavradoras; liberais liberadas, domésticas recatadas; loucas sensuais, mimosas resguardadas; Saudáveis e não sãs, lindas (todas são); roxas à branquelas, (todas belas) tagarelas, falastronas; tímidas centradonas; obesas ou dotadas de magreza,  gu-gu-dá-dás ou gagás...
A todas meus cumprimentos e respeito. Um grande abraço.

(Em virtude de problemas de conexão - Antes hoje do que nunca)




sexta-feira, 4 de março de 2016

INSPIRADORA BEATRIZ

Beatriz (Beatrice Portinari – ‘Bice’), era uma moça muito bela, que era musa de Dante Alighieri. Foi uma inspiração para Dante no seu grande poema "A Divina Comédia".
Filha do banqueiro Folco Portinari muito rico e conhecido na sua cidade, Portico di Romagna, de onde mudou-se para Florença, passou a viver com a mulher e seis filhas em uma casa vizinha à de Dante.
A data de nascimento de Beatrice foi obtida por analogia com a data presumida do nascimento de Dante (
1265), já que ela era da mesma idade ou um ano mais nova que o poeta. A data de sua morte foi obtida na Vita Nuova, obra do próprio Dante, e talvez não passe de uma data simbólica. Muitas outras informações biográficas provêm unicamente da Vita Nuova, tais como o único encontro com Dante, a saudação, o fato de os dois nunca terem trocado palavras, etc.
Muito jovem, Dante conheceu Beatriz, e, crendo no próprio Dante, fixou-a na memória desde a primeira vez que a viu.
Bice foi, também, inspiradora da música Beatriz de chico e Edu Lobo - 1982.

‘‘Olha
Será que é uma estrela
Será que é mentira
Será que é comédia
Será que é divina
A vida da atriz...’’

Beatriz significa a que “faz os outros felizes”
Entretanto, na minha ótica caótica de depurar valores latinos, vos digo: ‘A beata em exercício’.
Trata-se, pois, mais que uma alusão à metafórica, breve e platônica existência de Bice. É uma analogia ipsis litteris, ou seja, uma dissecação aos ‘pés das letras’ encerradas no próprio verbete beata assomada ao afixo -atrar que flexiona verbos com essa terminação como (idolatrar).


Dante encuentra a Béatrice - Raffaello Sorbi 1903

RECLAMES SEMÂNTICOS De 02 a 06



 Esta série gráfico-visual visa lançar ótica sobre a riqueza estrutural da comunicação coloquial maranhense.



 







terça-feira, 1 de março de 2016


RECLAMES SEMÂNTICOS 01

Esta série gráfico-visual visa lançar ótica sobre a riqueza estrutural da comunicação coloquial maranhense.