sexta-feira, 22 de abril de 2016

PORTFOLIO EPITÁCIO FILHO — COLEÇÃO CARTUCHO DE ARTE!

Quatro gravuras foram concebidas para essa coleção.
Técnica: Bico de Pena; produção gráfica: Formato 4, limitada
100 X 4 peças; Séries: monocromática e colorizada a ecoline; ano: 1983; Praças: São Luís MA, Fortaleza CE
Vide: http://www.epitaciofilho.com.br/EPIgaleria.html
Epitácio Filho
Escritor, editor, designer, ilustrador e publicitário
http://www.epitaciofilho.com.br
www,epitaciofilho.blogspot.com.br
(f) epitaciofilho.art
@epitaciosfilho
#epitaciofilho




quinta-feira, 14 de abril de 2016

NO MARANHÃO, BABAÇU ABUNDA!

A palmeira pode atingir até 20m de altura (Orbignya phalerata), gera um fruto, uma amêndoa oleaginosa e nutritiva: alimento natural, óleo comestível; deriva sabão, mesocarpo comestível/medicinal, ceras e bases para cosméticos e, entre outras cousas, a casca serve como combustível para usinas metalúrgicas etc.




quarta-feira, 6 de abril de 2016

ILUSTRAÇÃO / EDUCAÇÃO / HOMENAGEM

Retrato do Dr. Jackson Lago — Governador do Maranhão entre 2007 a 2009 — desenho feito a lápis por Epitácio Filho, para ilustrar mensagem ao alunato (alunado). Referente aos livros de Epitácio Filho apresentados à secretaria de Educação... Homenagem póstuma (5 4 2011)


Dr. Jackson Lago, desenho de Epitácio Filho

terça-feira, 5 de abril de 2016

ALGUMAS FIGURAS E VÍCIOS QUE EU CONHEÇO

Conheço umas figuras e seus vícios: um deles, o namorador “Cacófato”, é que de tão apaixonado, vive abeijarabocadela, a de sua amada, uma verdadeira cadela: Ana Omar Topeia, chegada a um zunzum, mais conhecida pela alcunha de “onomatopeia” que por mera apatia não se diplomara fonóloga, mas vive a  remedar os sons do mundo, que pôr ser gaga parece uma galinha sem tirar nem pôr, pois vive a cocoricar fuxicos e gaguejando seus có có cós com a sua có-comadre vizinha, a Anáfora, calminha. Calminha, calminha que é, vive a retrucar-lhe pelos cantos da boca: —Não meta dentro, meta fora, da minha casa, ‘o seu nariz de papagaio’. Como consequência, sempre se irrita!


Por isso meteu uma perna de cadeira por cima das fuças da “Catacrese” e do “Pleonasmo” por estes ficarem falando futricos e besteiras com suas próprias bocas, e por mania de omissão, por nada haverem lhe falado do que o mundo todo já sabia a respeito do “Eufemi...” Filho da Dona “Onomatopeia”, o eufemismíssimo rapaz alegre que escandaliza a todos com seu balançar de cadeiras, pra lá e  pra cá, como a dizer: meta dentro, meta fora...  Na frente da mama jamais se comporta feito uma lambisgoia, e nem tampouco anda a tiracolo com a “Metonímia” que em vez de perfumes de grife só usa “MC” enjoativo comprado a retalho, ou seja, no varejo, lá no Mercado Central. E tem mais: andam falando à boca miúda do truncado  “Silepse”, cujas facetas o tornam uma sumidade — do que ele fala ou pensa, a princípio nada se entende, mistura números e gêneros, êta bichinho complicado! Comparam-no com ao nada canônico “Anacoluto”, este meio autista quando quer se isola, dizendo:  — Eu, nada disso me convém.  Tudo sabe, esse Anacoluto!!!
Pior que este só o “Estrang” que usa “burrismo” por “estrangeirismo”, e se dana a pronunciar palavras estrangeiras como se em português ou vice-versa. Para você ter uma ideia de seus desastres, tem pudor de pronunciar recorde no sentido de romper limites, do mesmo modo que se pronuncia o verbo que evoca lembranças, ou seja: lasca uma desnecessária acentuação tônica proparoxítona inexistente na coitada da palavra, seguida de um parada brusca na pronúncia para ela ficar com cara de record*.
Essas são apenas algumas figuras e seus vícios que conheço, como por exemplo, a vovó Pleonasmo, que não posso deixar de citar. Ela criava um neto homônimo de um famoso lutador de box, Cassius Clay, nome que ela não sabia pronunciar, por isso usava um ‘epíteto’, o qual ela vivia a gritar quando o menino sumia para jogar uma pelada, sonhando em ser jogador do MAC, Moto Clube ou do Sampaio**...
    — Ê Caça Istreita!? Ê Caça Istreita!?
    — Nhora, vó?
    — Minino, tu entra pradento, tu larga esse futibó de bola, senão eu ti dô uma polada de pau!
Tem cada figuraça... Tem uns que, por comparação, são a personificação da ironia e outros de nomes esquisitos como a Hipérbole e a Antítese, isso lá são nomes que se aplique?...
As figuras de que acabo de falar, moram na rua dos colóquios, a um sem par de números, bem ali na filosofia, situada no coração do condomínio da comunicação universal. 
Gostaria de falar mais sobre as figuras que conheço, ocorre que estou um caco... Por hora é só!

Extraído do livro Epífrases  de Epitácio Filho
*A tradução de record para o português é: recorde. A palavra, grafada à estrangeira, também não apresenta acentuação gráfica e é finalizada com “d” mudo. ** Times do MA (em ordem alfabética).


Epitácio Filho
Escritor, editor, designer, ilustrador e publicitário
www.epitaciofilho.com.br